Ha Long fica a 170 km de Hanoi. Entrou na lista das Sete Maravilhas Naturais do Mundo em setembro de 2011, ao lado das brasileiras Amazônia e Cataratas do Iguaçu. É também Patrimônio Mundial pela Unesco desde 1993.
O nome Ha Long quer dizer Onde o Dragão Entra no Oceano. Conta a lenda que um bicharoco que vivia nas montanhas correu para o mar, e sua cauda cavou vales, depois preenchidos pela água. Resultado: cerca de três mil ilhotas, algumas ocas e com grandes cavernas.
Saímos de Hanoi de manhã cedo. Depois de viajarmos quatro horas de van, embarcamos. O navio Emeraude, do tamanho ideal, tem cabines confortáveis, boa comida e pessoal atencioso. O único senão foi o tempo: estava frio, não pudemos entrar na água.
Mas isso não atrapalhou o prazer da viagem. Havia outras atrações, como passeio de barco até uma vila flutuante, onde vivem pescadores e suas famílias.
As bandeiras nacionais hasteadas nas casas demonstram o sentimento do povo em relaçao ao país.
Na volta, vimos uma curiosa maneira de manejar remos: com os pés!
Outra atração foi a visita à gruta de uma das ilhas, iluminada e preparada para o turismo.
Aulas de culinária oriental - como fazer rolinhos primavera e enfeites de mesa com tomates - tomaram parte de nosso tempo a bordo. À noite, depois do jantar, um dos programas foi assistir - enrolados em cobertores, em confortáveis espreguiçadeiras do deque superior - ao filme Indochina, com Catherine Deneuve. No filme, é interessante observar como até bem pouco tempo o colonialismo era visto como algo "normal" e "natural": brancos europeus invandindo e dominando um país, e tratando o povo como subalterno.
Pela manhã, o navio desperta: as garçonetes preparam o desjejum e uma professora dá aula de Tai-chi-chuan aos passageiros (vídeos gravados por Jitman Vibranovski).
(ligue o som)
Mais tarde, antes do desembarque, mulheres com crianças, em barquinhos frágeis, vinham nos oferecer peças de artesanato.
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